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DELÍRIO: CONTORNO DO REALi
SONIA LEITEii
Ser psicanalista é simplesmente abrir os olhos para essa evidência de que não há nada mais desbaratado que a realidade humana. Pode-se dizer que o ponto de origem do sujeito é o trauma. Encontro faltoso com o Outro, encontro com a falta real do objeto.O trauma é um encontro com o Real na medida em que implica um inassimilável para o sujeito. Se a fantasia, na neurose, é o que faz suplência a este impossível, na psicose, é o delírio, aquilo que tenta responder ao traumático inassimilável. No primeiro caso, algo é simbolizado compondo o aparelho psíquico, enquanto no segundo, o que se repete é a impossibilidade da assimilação de algo que diz respeito à ação do Outro sobre o corpo do sujeito. Daí advém a experiência de total exterioridade do delírio relativamente ao sujeito psicótico. A partir da experiência clínica, este trabalho pretende tecer reflexões sobre o trauma em Freud e Lacan, a questão da falha no recalque originário e a não instauração da fantasia na psicose, destacando o que Freud denomina tentativa de cura na psicose, isto é, a produção delirante como tentativa de contorno do encontro com o Real traumático.
Com Rosana
- Eu vi a coisa horrível!
Assim Rosana começa a sessão, relatando o inabordável que permeia
- Quando ele( o ator Marcos Paulo) começa a acionar os meus ouvidos, tenho a impressão de que vou morrer e deito na cama. Este estrondo no meu ouvido é perigoso.outro dia caí na rua.Ele dá gritos estrondosos e de maneira estúpida e violenta nos meus ouvidos. Ele me tortura com esses gritos e falatórios. Quando as vozes são fortes demais não consegue sair de casa, se paralisa, tem medo de morrer. Este encontro violento se repete várias vezes por semana. Como nos sonhos dos neuróticos de guerra, relatados por Freud no texto de 1920 Além do princípio do prazer, algo de inassimilável retorna para Rosana, só que, neste caso, não como nos sonhos, isto é, não como algo que é da ordem da subjetividade, mas, pelos fios de eletricidade da rua que atingem seus ouvidos. Ou seja, como algo totalmente externo a ela. Neste momento, ao deparar-se com o que denomina a coisa horrível, ela, literalmente, perde o sentido. As crises de Rosana se iniciaram na adolescência, momento de assunção da vida sexual e social. Lembra-se de que, quando começou a sair sozinha, costumavam ocorrer o que ela denomina episódios de apagamento, que a levavam a se perder pelas ruas, precisando que um de seus pais fosse buscá-la. Antes de se formar professora, todo movimento de Rosana para fora do ambiente familiar é permeado de ameaças, sustos, perigos.tudo apontando para uma impossibilidade. O pai teme a violência nas ruas.os crimes.A mãe teme a prostituição, o sexo sem limites. Aos 20 anos forma-se professora e ao ter que assumir sua primeira turma diz ter sido tomada por um grande temor, uma angústia, quanto à possibilidade de ensinar aos alunos. Ia enfim, ocupar um lugar definido, trabalhar, ser independente e muitas expectativas convergiam. Como se posicionar? Neste momento o impossível aí se corporifica, na função social que é chamada a ocupar. O momento da eclosão da psicose é exatamente aquele em que o sujeito é chamado a responder ali onde não pode responder.
Com Freud e Lacan
Pensar a questão do trauma na obra freudiana nos coloca diante da
importância do chamado ponto de vista econômico na estruturação do psiquismo. Desde o Projetoiii(1895), Freud destacará o papel decisivo da presença de quantidades excessivas de excitação que podem conduzir o aparelho psíquico à vivência de desamparo, configurando-se aí uma experiência de cunho traumático. Tais experiências devem sua força patogênica ao fato de produzirem quantidades tais de excitação, que não são passíveis de processamento pelo aparelho psíquico. Já no Projeto Freud identifica, a partir do princípio da inércia, uma tendência originária, segundo a qual os neurônicos visam o nível zero de estimulação. Mais adiante, vai supor que o sistema neuronal é forçado a abandonar esta tendência devido à ocorrência de uma modificação no seu modo de funcionamento, que passa a ser regido pelo princípio da constância, base da teoria econômica freudiana. Estes pontos nos colocam diretamente em contato com aquilo que Freud considera a própria função do aparelho psíquico, isto é, a homeostase do sistema. É o encontro com o Outro, em suas diferentes encarnações, que possibilitará a este organismo a criação de formas complexas de funcionamento, que se constituem à medida que aquele corpo se torna erogeneizado, isto é, marcado pelo prazer-desprazer. No capítulo VII da Interpretação dos Sonhosiv(1900) Freud desenvolve a hipótese de um aparelho psíquico primitivo, cujo trabalho é regulado pela tendência a evitar a acumulação de excitação. Este princípio do prazer-desprazer é caracterizado pelo escoamento livre das quantidades de excitação, sendo regulador do funcionamento psíquico inconsciente. Neste período, Freud nomeará de Pcs o sistema que terá a função de inibir este livre escoamento, utilizando-se para tanto, das representações de palavra. Estas questões serão retomadas mais tarde, em 1911v, a partir de uma discussão sobre os dois modos de funcionamento mental, isto é, o princípio do prazer e o princípio da realidade. Neste trabalho, Freud vai considerar o princípio do prazer como a tendência a manter a zero a quantidade de excitação no aparelho psíquico e o segundo, isto é, o princípio da realidade, como a tendência a mantê-la constante, a partir de investimentos representativos mais estáveis. Indica a existência de uma tendência econômica geral de apego às fontes de prazer primárias e a uma dificuldade de renunciarmos a elas. Trata-se, também, de um estudo sobre a importância da fantasia como suporte do desejo, isto é, como estratégia psíquica para que o sujeito suporte a realidade faltosa. O texto em questão revela que a fantasia expressa, em última instância, a insatisfação inerente à pulsão sexual e à insistência do desejo sexual. Como nos afirma Coutinho Jorge,vi este trabalho vem completar um extenso período de reflexão em torno do tema, que se inicia em 1907.vii Chama a atenção para o fato de que é somente ao cabo desse processo que Freud consegue extrair a complexa lógica inerente ao delírio na psicose, publicando, também em 1911, o caso Schreberviii. No capítulo III deste artigo, Freud vai desenvolver a idéia de que o delírio é uma tentativa de reconstrução após a catásfrofe, ou seja, após o momento de eclosão da psicose propriamente dita. Faz, assim, uma importante distinção entre delírio e psicose. O delírio não é, portanto, a psicose, mas uma tentativa de cura desta, isto é, tentativa de restabelecimento das relações libidinais com os objetos, anteriormente abandonados. Nesse sentido, é também um modo de expressão do apego e afirmação da força das fontes de prazer primário. Podemos considerar, aqui, que o delírio apresenta-se, portanto, como tentativa de recobrir um fosso, que a expressão freudiana fantasia de fim de mundo tenta ilustrar. Sabemos que os casos mais graves de psicose, as chamadas esquizofrenias, constituem-se também nos casos mais difíceis de abordar analiticamente, pois o total retraimento da libido em direção ao eu impediria, em princípio, o estabelecimento da transferência. Já nos casos em que o delírio se apresenta de forma mais sistematizada é possível a escuta analítica do fragmento de verdade aí presente, viabilizando-se a reconstrução histórica do sujeito. Somente em 1920,ix Freud irá se referir, claramente, ao princípio da constância como o fundamento econômico do princípio do prazer e da possibilidade de sua transformação em princípio da realidade. Este último aponta para o reconhecimento da realidade enquanto faltosa e tem como efeito a constituição da fantasia, pois a realidade, enquanto tal, é em si mesma incognoscível, sendo necessário recobri-la com aquilo que é da ordem psíquica. Neste texto, porém, Freud mantêm ainda uma certa contradição ao considerar como equivalentes a tendência para a redução absoluta e a tendência para a constância. Somente em 1924x é que ele fará uma clara distinção entre as duas abordagens, apontando que a tendência à constância é o que fundamenta a pulsão de vida regida pelo princípio do prazer, enquanto a tendência à redução absoluta seria regida pelo princípio do nirvana, substrato da pulsão de morte. Não é, no entanto, o fato da morte do ser vivo que leva Freud a considerar a idéia da pulsão de morte, mas o fato que ele observa que algo coage o homem a sair dos limites da vida. Algo, portanto, além do princípio do prazer, que reconduz o homem ao estado de desamparo inicial, que tem como protótipo o trauma do nascimento. Ao introduzir a noção de pulsão de morte, Freud dá à noção de pulsão seu verdadeiro estatuto, de pressão na direção de uma satisfação absoluta, nomeada por Lacan de gozo. Isto significa considerar que a experiência traumática se relaciona diretamente com a incapacidade do aparelho psíquico fazer vigorar o princípio da constância, sendo obrigado, em função de um excesso de estímulos, a tender ao nível zero, ou seja, a uma descarga excessiva, visando livrar o aparelho da situação desagregadora. Lacanxi, no Seminário 11, a partir da leitura do texto freudiano Além do princípio do prazer, vai diferenciar dois modos de repetição: tiquê e autômaton.
O primeiro refere-se à repetição enquanto encontro do real, real que está para
além do autômaton, do retorno, isto é, da volta comandada pelo princípio do
prazer.
Na origem da psicanálise, com a idéia de trauma, Freud inscreve tiquê, como
princípio, isto é, o real como inassimilável — que se opõe ao princípio do prazer e da realidade — insistência que reaparece com o rosto desvelado e que precisa ser tamponado pela homeostase subjetivante. É interessante ressaltarmos que é no mesmo ano de 1924, isto é, quando Freud estabelece de fato a diferença entre princípio do Nirvana e principio do Prazer, que ele publica os dois importantes estudosxii sobre as estruturas neurótica e psicótica. O trabalho intitulado A perda da realidade na neurose e na psicose, escrito três meses depois de Neurose e psicose, visa retificar a idéia de que somente na psicose haveria perda da realidade. Considera que A neurose e a psicose diferem uma da outra muito mais em sua primeira reação introdutória do que na tentativa de reparação que se seguexiii. O que aí se destaca é que a diferença entre uma estrutura e outra não se estabelece devido ao fato da perda da realidade, já que esta é comum a ambas. A diferença estrutural se verifica em função dos diferentes tempos míticos em que esta perda se estabelece, definindo, a partir daí, sua radicalidade e as possibilidades estratégicas de recompô-la. A neurose propriamente dita diz respeito ao afrouxamento da relação com a realidade que ocorre num segundo tempo, devido ao fracasso do recalcamento e a fantasia é o que se constitui como suplência capaz de recobrir o impossível na relação com o objeto. Freud demonstra que a perda da realidade diz respeito àquele fragmento de realidade relacionado ao objeto de desejo, sendo a neurose, exatamente, este segundo tempo, do retorno do recalcado e da constituição da fantasia, revelador do fracasso na aceitação da realidade faltosa. Já a psicose se define, num primeiro tempo mítico, quando ocorre a perda da realidade. Esta perda apresenta a radicalidade de um repúdio, de uma foraclusão, como nos ensina Lacan. O segundo tempo da psicose, também comporta o caráter de uma reparação, como na neurose e, neste sentido, o delírio é como uma peça que é posta no lugar de uma rasgadura que se produziu na relação do eu com o mundo. Freud conclui que a diferença no tempo primordial de uma e outra tem efeitos na produção do desfecho, isto é, no caso de uma psicose, a reparação comporta também o aspecto de uma radicalidade, pois o psicótico tenta colocar seu mundo imaginário no lugar da realidade faltosa, enquanto que na neurose o mundo imaginário, assim como o brinquedo da criança, liga-se a um fragmento da realidade emprestando-lhe um significado simbólico. Estas questões podem ser abordadas, tendo-se em vista a questão da teoria freudiana do recalcamento, em três temposxiv: O primeiro tempo, presumido, pois logicamente necessário, é nomeado de
recalque originário e produz o que Freud denomina uma fixação. Este tempo primordial, denominado juízo de atribuição, é um tempo mítico de admissão prévia – Bejahung – que possibilita a assunção de um corpo de significantes transmitido pelo Outro. Para que ocorra o segundo tempo, isto é, o recalque propriamente dito, é
preciso que se conjuguem os efeitos de atração do que foi anteriormente
recalcado e da repulsa que, a partir do consciente, atua sobre o que deve ser
recalcado. Para que este momento se efetive é necessário que já tenha entrado
em ação o chamado juízo de existência.
O juízo de existência é o que vai determinar, do ponto de vista daquele sujeito, um dentro e um fora, assim como todas as antinomias conjugadas a partir de uma mesma matriz inicial, representada pelo primeiro corpo de significantes. É apenas num terceiro tempo que se pode falar de conflito e sintoma
neurótico: trata-se do retorno do recalcado. Na neurose, a fantasia, enquanto efeito do recalque originário, é o que possibilita ao sujeito fazer face ao real traumático, sustentando em seu lugar uma relação de desejo com o objeto faltosoxv. O que era furo real torna-se borda, zona erógena, atravessada pela palavra e pela imagem com a qual o sujeito pode se haver. Na psicose supõe-se um estilhaçamento do recalcamento originário, o qual constituiria, num primeiríssimo tempo lógico, o corolário da delimitação do universo do discurso e também da disjunção dos sistemas psíquicos. O mecanismo da psicose – Verwerfung – nomeado por Lacanxvi de foraclusão, significa a falha desta Bejahung inicial, ocorrendo a rejeição de um significante primordial nas trevas exteriores de onde eventualmente retornará. Nesta perspectiva, a projeção na psicose é o mecanismo de fazer retornar de fora aquilo que foi excluído da simbolização geral estruturante do sujeito. Finalizando com Rosana
Podemos, então, considerar que Rosana, saindo pelas ruas, perde o sentido
porque vive a ausência de uma via principal, como Lacan nomeia o significante fálico primordial, ou seja, aquele que, como uma avenida numa grande cidade, possibilita a todas as outras vias assumirem um sentido. É esta ausência que é vivenciada repetidamente como um encontro com a coisa horrível, como afirma; com o non-sense da sua existência. Trata-se de uma falha radical na estruturação do Édipo, que vai impossibilitar uma tomada de posição diante do significante fálico e dos amores que, em substituição aos primeiros objetos, possam se inscrever na vida do sujeito. Diante desta total impossibilidade, o que reaparece no delírio é a história de um crime de que ela se sente vítima; crime, este, que, na sua expressão impede o sexo, visto que, como afirma Lacan: .a realização da posição sexual no ser humano está ligada(.) à prova da travessia de uma relação fundamentalmente simbolizada, a do Édipo, que comporta uma posição que aliena o sujeito, isto é, o faz desejar o objeto de um outro, e possuí-lo por procuração de um outroxvii. O crime é a palavra-chave neste discurso delirante cuja significação tem a prioridade de remeter a algo inefável, irredutível. É o elemento que retorna insistentemente de fora, sob a forma de injúria. São as moedas de desejo do Outro que são transmitidas e apropriadas, possibilitando a chamada constituição do sujeito. Lacan considera que alguns destes signos são signos constitutivos, ou seja, através dos quais a criação do valor é assegurada, através dos quais esse algo do real que é implicado a todo instante nessa economia é atingido pela bala que faz dele um signo.xviii Quando se trata da fantasia inconsciente, esta é desde sempre dominada, estruturada pelas condições do significante, pois o discurso inconsciente se estrutura a medida que sua mola última não é outra coisa senão o desejo de reconhecimento do sujeito. Já o delírio impõe ao sujeito uma significação impossível de ser simbolizada e que por isso retorna do mundo externo. E assim, nos afirma Rosana: Eles querem impedir o sexo.por isso fiquei solteira.eles me vigiam para ver o sexo e não me deixam encontrar os estrangeiros.Num outro momento, indaga: Existe alguma anestesia pra fazer sexo sem dor? O que se explicita, aqui, é uma impossibilidade de encontro com o sexual, cuja face real se sobrepõe, tornando-se algo inabordável pelo sujeito. Neste sentido, o encontro com o objeto torna-se encontro com das Ding, a coisa horrível, como afirma Rosana, pois o que aí se presentifica é a ausência total de palavra e de imagem, o que vem a impossibilitar a experiência sexual. Num certo período de seu tratamento traz revistas com cenas explícitas de relações sexuais, verdadeiros manuais de posições com os órgãos sexuais expostos. Dizia, aos gritos: Isto é um horror, isto não pode ser sexo. Isto eu não quero, prefiro ficar solteira, porque isto não tem beleza, nem poesia. Lacan considerará enigmaticamente que não há outro trauma do nascimento do que nascer desejado. Considera a seguir que desejado ou não, dá no mesmo.Esta afirmação nos coloca diante do paradoxo humano, que é a presença irreversível do trauma, na medida em que ele aponta para a presença de um mal entendido fundamental, atrelado à origem do sujeito, visto que ele faz parte de uma linhagem em que já vigora o mal entendido, isto é, o inconsciente estruturado como linguagem. É por isso que a inserção da criança numa dimensão histórica é um processo fundamental para que o sujeito possa ser reconhecido como elo, vindo a se inserir numa cadeia significante. É este primeiro corpo de significantes que vem recobrir o non-sense original, favorecendo uma primeira identificação imaginária e permitindo um primeiro dom libidinal. Aqui se introduz um além da relação mãe-filho, possibilitando o acesso do sujeito ao circuito simbólico. A entrada do sujeito no mundo humano diz respeito, portanto, à possibilidade deste se apropriar das condições que lhe são impostas, de tal forma que elas se apresentem como se fossem feitas para ele, isto é, encontrando os meios de se satisfazer com elas e por meio delas. É este fato que possibilitará a construção de um mito individual a partir dos significantes herdados, matéria prima para a construção de algumas respostas para o enigma da existência. Quanto se trata da verdade, a psicanálise nos ensina que, no campo do sujeito, esta é sempre da ordem da ficção, isto é: a característica do prazer, como dimensão do que encadeia o homem, encontra-se totalmente no lado do fictício. O fictício, efetivamente, não é, por essência o que é falso, mas, o que se denomina de simbólico. Neste sentido, o homem está sempre em busca do retorno de um signo e a questão que se coloca é a da distancia entre o prazer esperado, imaginado e o prazer possível, isto é, realizável. De qualquer modo a vida não é um sonho, como indica Lacan.xix E é, exatamente, por isso, que é preciso, sonhar, fantasiar e também delirar, quando ao sujeito não restar outro recurso. Delírio, como tentativa de cura, como afirma Freud; delírio, como tentativa de contorno do Real. Publicado em Psychê, ano X, n.17, jul 2006. Referências bibliográficas:
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__________(1964) Livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio
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Notas: i Trabalho apresentado no I Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental, ocorrido em setembro de 2004, na PUC-Rio. ii Psicanalista, doutora em psicologia clínica PUC-Rio. iii FREUD, S (1950[1895]) Projeto para uma psicologia científica. iv FREUD, S. (1900) A interpretação dos sonhos. v _________(1911) Sobre os dois princípios do funcionamento mental. vi JORGE, M.A.C. (2004) Les quatre dimensions du réveil: rêve, fantasme, delire, illusion. viiFREUD, S. (1908[1907]) Escritores criativos e devaneio. viii FREUD, S (1911) Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográfico de um caso de paranóia (dementia paranoides). ix FREUD, S. (1920) .Além do princípio do prazer. x FREUD, S. (1924) O problema econômico do masoquismo. xi LACAN, J. (1964) Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. xii FREUD, S. (1924[1923])) Neurose e psicose; FREUD, S. (1924) A perda da realidade na neurose e na psicose. xiii FREUD, S. (1924) op cit, p.231 xivFREUD, S. (1915) Repressão xv JORGE,M.A.C. op cit. xvi LACAN, J. (1955-56) As psicoses. xvii LACAN, J. op cit, p.203. xviii LACAN, J. (1957-58) Formações do inconsciente. xix LACAN, J.(1964) Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise.

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